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9 de junho de 2021

Sobre o amor e as dificuldades no relacionamento


 Sobre o amor e as dificuldades no relacionamento


Assim como corações desenhados na areia da praia não aparecem magicamente na beira do mar, o amor é um sentimento que precisa de ações concretas para ser construído.


Todos sabem como inicia: os primeiros olhares, pedem o contato, mandam mensagens, conversam, passeiam, … vão pouco a pouco se conhecendo e se tecendo numa relação. Ou seja, somente com iniciativas é que um relacionamento amoroso passa a existir e, da mesma maneira, só assim se manterá. O desejável é que evolua num crescente, ocorrendo um maior envolvimento entre os dois, com trocas e compartilhamento de suas vidas.


Mas o relacionamento nem sempre evolui tranquilamente, as vezes trava ou complica levando, não raro, ao término. Diversos podem ser os motivos. Muitas vezes há atitudes equivocadas e, por dificuldade, teimosia ou intransigência em mudar, acabam prejudicando a relação. Também ocorre quando o futuro buscado por cada um é diferente, daí por incompatibilidade de projeto e desejo de ser fica difícil caminharem juntos e chegarem aonde desejam.


É bastante comum também casais com futuros compatíveis, querendo seguir juntos, mas que acabam se perdendo no cotidiano, ficando cada um com suas coisas em seu canto, deixando de fazer o que é mais decisivo num relacionamento: o fazer juntos!


Quando houver problemas no relacionamento amoroso, que trazem sofrimento e inseguranças, é possível, num processo de Psicoterapia individual ou com o casal, identificar quais são os impasses bem como o caminho a percorrer para superá-los.



Angelita Dal Piva

Psicóloga e psicoterapeuta


Florianópolis, junho de 2021.

4 de outubro de 2014

Sociológico: nossas possibilidades no mundo...


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A vida não se resume a débitos e créditos, lançamentos e estornos nas tiras de um extrato contábil de uma conta bancária. Antes de tudo isso, houve os cruzamentos e os tecimentos em decisivos momentos que traçam nossa migração para lá para cá, nas relações interpessoais de todos os dias, em todos os lugares... Os pássaros se arranjam em bandos sem comandos porque cada um voa conforme suas possibilidades no conjunto com os demais... Foi a partir desse arranjo dos pássaros (em bandos sem comandos de fora) fazendo migração que os Físicos da Quântica conceberam o mais avançado modelo para compreensão científica da formação do espaço quântico, indo além da "Teoria das Cordas." E o mesmo fenômeno dos pássaros em migração, sem mapas e sem comandos de fora, faz também "Modelo Científico Rigoroso" para a compreensão da formação e evolução dos grupos humanos no processo histórico (Teoria dos conjuntos práticos) conforme a "Crítica da Razão Dialética", de Jean-Paul Sartre. Em ambos os casos, beleza primorosa da natureza, traduzida ou aproveitada pelos gênios científicos: eles a nos passar conhecimentos e os pássaros a nos deixar uma expressa lição de amor humano: que somente se constrói pelo tecimento sociológico, em que nos mediamos uns aos outros em respectivas possibilidades e escolhas livres, pelas quais nos fazemos quem nos objetivamos como sujeitos de nosso destino no mundo, respondendo pelas consequências como resultados concretos realizados em nós próprios e nos outros ao cotidiano: todos “ser-para-si-para-o-outro”, Eutros por fim, fazendo "baleutros.".

( Pedro Bertolino/ Fpolis./ 04.10.014)

8 de agosto de 2014

O Homem que Amava Caixas

O livro “O homem que amava caixas", escrito e ilustrado por Stephen Michael King e editado pela Binquebook, tem como temática a complexidade da relação amorosa entre um homem e seu filho, mas que pode ser ampliada para refletirmos sobre o universal do amor nas relações sociológicas.  

Apesar de pai e filho amarem um ao outro, eles não conseguiam expressar seus sentimentos. Quando o homem começa a transformar caixas de papelão em objetos lúdicos, eles passam a brincar, se divertir e assim se aproximam, sendo filho e sendo pai.

O autor nos mostra, delicadamente, como o amor é algo concreto, que se objetiva e se expressa através de ações, através do fazer coisas significativas com o outro, e como neste processo é que as pessoas vão se tecendo nas suas relações e fortalecendo seu sociológico.

Este livro é uma aula de como se relacionar amorosamente com as pessoas importantes de nossa vida: “fazendo caixas”!


Claudia Félix
Psicóloga


















3 de julho de 2014

Alienação Parental


Conforme a compreensão da Psicologia Científica dos últimos 60 anos, a personalidade é constituída na infância e adolescência, e no seio do sociológico familiar.

Então é fundamental divulgar, difundir, fazer saber que tudo aquilo que acon...tece na primeira, segunda infância e adolescência, vai compor quem seremos, e trará prejuízos ou benefícios para a segurança de ser do adulto.

A criança não cresce por si, aos moldes de uma planta que apenas regamos, é o tecimento sociológico, a rede de relações interpessoais, o cuidado com o que é dito e feito, o ensinamento dos limites por dentro, que fará uma infância feliz, e uma vida adulta realizadora.

Psicóloga Ana Cláudia de Souza
Florianópolis 03/07/2014
...

O Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJMT) publicou uma cartilha sobre Alienação Parental, com o objetivo de ajudar as pessoas a compreender e identificar esse fenômeno social dramático, em que crianças e adolescentes sofrem abuso psicológico (do pai ou da mãe) para dificultar ou destruir os vínculos do filho (ou filha) com um ou outro genitor. Confira aqui: http://bit.ly/1fmcNIi. #AlienaçãoParental


27 de junho de 2014

Noção de Limites por Dentro


A Lei do menino Bernardo traz à tona a discussão sobre o uso dos castigos e violência física e psicológica contra as crianças.

A Psicologia Científica dos últimos 60 anos justifica este repensar a educação de nossos filhos, já que a personalidade se desenvolve na primeira, segunda infância e adolescência, e quem seremos resultará deste processo de relações interpessoais neste importante período da vida.

Porém educar sem agressão, não implica não educar.

É fundamental a noção de Limites por Dentro, que é o aprendizado que garante um adulto seguro e com demarcação do seu espaço e do espaço dos outros.

Convidamos a assistir em nosso canal do You Tube às entrevistas e a ler os textos que tratam desta questão, dentro da compreensão da psicologia Científica Existencialista.

Florianópolis, 27/06/2014

Psic. Ana Cláudia de Souza  


 

Caminhar


Caminhar

De começo fomos semente
sem a dizer do nosso gosto,
chegamos depois somente;
mas, nem tudo ficou posto:...
agora, nos resta o presente
para desenho de um rosto...

(Pedro Bertolino/ Fpolis/ 26.06.014)


21 de junho de 2014

21 de junho, aniversário de Jean-Paul Sartre!


Existencialismo
A Filosofia desenvolvida por Jean-Paul Sartre (1905-1980), ao amparo do princípio e método das ciências experimentais, de modo a superar desde as raízes a fenomenologia de Husserl e a filosofia existencial de Martin Heidegger ou seus desdobramentos, bem como a mitologia ocidental da razão cartesiana: nutrida pelo misticismo platônico. Em meados do século XX, foi considerada por Sartre como uma pérola incrustada no marxismo. Mas, com a queda do socialismo real e a perda da consistência científica pelo pensamento marxista — veio converter-se hoje na única filosofia que expressa a verdade indescartável da práxis histórica atual. Assim, se consubstancia em filosofia da esperança e da verdade das possibilidades para o ser do homem. 


* Texto retirado do site do Núcleo Castor

4 de novembro de 2013

Necessidade Lógica: Ética e Política.

Aristóteles montou sua lógica formal (sua metodologia!), sua física, sua cosmologia e sua metafísica: provocou a impressão de haver feito um caminho pelos fatos acontecidos (ocorrências). Mas, na verdade: tratava apenas de justificar a posição em que se pusera "a priori" para defesa tácita do Império Macedônio sonhado por ele e seu pai, da corte de Alexandre. Como se cuidava apenas de uma lógica a serviço dos seus interesses, para que esses mesmos interesses não ficassem absurdos e seu sistema de justificações desabasse, - inventou a necessidade lógica, isto é: inventou um meio de justificar que havia uma "Verdade Absoluta," que somente ele conheceria "a priori," e que o reconhecimento de tal verdade seria imprescindível para que tudo (no caso seu sistema de ideias) não caísse no absurdo ou desabasse ao infinito. Essa primeira verdade, na física aristotélica veio a ser o dito "Primeiro motor imóvel": que não se move (não faz nada!), não é movido por outro e move tudo sem se mover (por isso motor eterno, isto é: que não existe no tempo ou em qualquer lugar, sendo garantido apenas pela própria lógica que, por sua vez nele se sustenta: círculo inequívoco!. A teoria dos conjuntos e a Geometria das Funções foram concebidas somente ao século XIX, quando a ciência experimental contemporânea precisou trabalhar com os acontecimentos (fatos acontecidos), ditos ocorrências e traduzidos por variáveis matemáticas, possibilitando o "Cálculo Diferencial e Integral," sem o que não é possível fazer inteligência procedente para um conjunto de ocorrências constituindo um fenômeno: objeto da ciência, moderna, clássica e contemporânea. Mas, isto ainda não alcançou infelizmente às inteligências que estudam os fenômenos antropológicos, que seguem sequestrados pelas ditas "Ciências Humanas," abrigadas na mitologia aristotélica, que é apenas outra versão do mito platônico da caverna: em que haveria os iluminados (filósofos que deveriam ser os governantes no caso), e sobraria para o povo contemplar as sombras, rendendo-se ao senhores das luzes, que as alcançariam pelo diálogo entre eles (dialética platônica ou dialógica, como quis a Teologia da Libertação de Henrique Dussel, dita Latino-americana, apesar de concebida por teólogos europeus), tal e qual preconizaram Martin Heidegger e Edmundo Hurssel, ao inventarem a dita circularidade hermenêutica já implicada pelas conjecturas aristotélicas (como vimos acima!), com o objetivo de resolverem a sustentação do conhecimento (que pretendiam e diziam científico) na chamada intersubjetividade, quer dizer: negociação conceitual entre supostos iluminados: sempre remetidos ao mito da Razão Universal ou Verdade absoluta: correspondente ao Primeiro Motor Imóvel da Física do Aristóteles. Assim, Platão e Aristóteles fundidos e passados pela mitologia cartesiana expressamente em Edmundo Hurssel vieram compor a inteligência filosófica que abrigou ao Nacional Socialismo de Hitler com as consequências desastrosas do holocausto e coisas mais como sabemos. É que, ao fundo de tudo isso, como alicerce antropológico, estão a Ética e a Política de Aristóteles; para quem, “política seria a arte de governar os povos” quer dizer: habilidade do Imperador (para ele o Alexandre da Macedônia!) em administrar seu Império ou sua sociedade com seus súditos, seu Império Macedônio unificado!. Noutros termos e resumindo: os filósofos dessa tradição ou escola Greco-romana-cartesiana chegaram ao Terceiro Milênio cavalgando nas tropas do Macedônio a usar capacete de “Os Três Mosqueteiros” a confundir-se com os nossos astronautas, na pretensão de pensar uma inteligência de um Estado Republicano Democrático e Humanista, para nosso povo destes dias. (Pedro Bertolino/ Fpolis./ 24.10.013)
 
 

29 de outubro de 2013

Caminheiro

Andei... Nascido para andar
andei rumos não postos certos
caminhos vindos do caminhar

como acontece nos desertos:

em que o sol faz miragens
e as dunas mudam de lugar
desmarcando as passagens:

deixando aos descobertos

os possíveis por se buscar
sem oásis já dados pertos
caminhos a vir do caminhar...

(Pedro Bertolino/ Fpolis./ 28.10.013)