Serás presente ao passado e ao futuro, que se fazem presentes por tua mediação perceptiva: um mediando ao outro no teu processo de totalização-destotalização-retotalização, perseguindo teu horizonte antropológico, nossa possibilidade singular/unoversal de ser. Sem o passado (que não somos, pois que fomos!), perderíamos nossa referência antropológica, por consequência nossa identidade; sem o futuro (que não somos, pois que ainda não o fomos!), perderíamos nosso campo de possíveis, nossa condição antropológica, a titularidade de sujeitos do noso ser e da história em que nos objetivamos sem recurso. A própria tentativa de ruptura com o passado atesta inequívoca sua função no presente e nossa consciência expontânea disso; e, por outro lado, a pretensão de soltar-se ao futuro sem raízes evidencia-se como conduta de frazsso, já antes de pretendida. Dialetizar-se é a única possibilide humana.
Assim conhecem e procedem os profissionais do Consultório Relações, em Florianópolis, e do Consultório Interação, em Blumenau, na condição de integrantes do quadro atual de associado ao Nuca: Estudos e Atividades em Existencialismo (Nuca.org.br).
(Pedro Bertolino/ 08/12/012)
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