Aí estão as raízes da ideologia da autoajuda da Merkel em seu colonialismo econômico, do subjetivismo oportuno ao capitalismo fascista ou do neoliberalismo que entrega cada um a si mesmo, depois de lhes tirar os meios pelos juros escorchantes já recebidos e pretendendo continuar cobrando: o capital quer seu lucro e nada melhor para isso do que entregar cada um ao seu "si mesmo", ao arroxo em que foi posto pelo mesmo colonialismo banqueiro que lhe cobra iniciativas sem meios: portanto, sucatização da cultura, do povo e da Democracia. E assim procede todo aquele que, lembramos Gerson, quer "levar vantagem em tudo", ao nosso cotidiano: "não estou no mundo para responder às suas espectativas" (gestalterapia do Pylsener ou cognitivismo omportamental que dá no mesmo); aliás, no mesmo "si mesmo", como "mônada" fosse, tal Leibnitz pretendeu realizando o subjetivismo cartesiano de encomenda dos jesuitas do "Oratório", com a negociata de 1627. Esse Sócrates aí nunca existiu ou pensou assim: seu "nosce te ipsum" (conhece-te a ti mesmo) remetia os jovens para os seus fazeres e saberes na ação, reconhecendo cada um em seu lugar antropológico e sociológico, jamais remetendo-o para dentro de si mesmo conforme uma maiêutica inventada pelos metafísicos de encomendas posteriores. Caso contrário,´Sócrates jamais teria ido à sicuta pela condenação de 501 conselheiros, religiosos de lá ou serviçais deles, frente aos quais pervertia a juventude por remeter cada um ao seu lugar de sujeito no processo social e político. Platão escreveu tudo na "Apologia" e Aristarco em "As Núbens" confirmou para quem se dispuser a ler. O restante é trapalhada filosófica conveniente e oportunista. (Pedro Bertolino/ Fpolis./ 14.11.012)
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