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26 de agosto de 2012

Adolescência de todos nós


Não há volta: temos de ser sujeitos, caminhar ao fio da navalha entre as escolhas e as consequências. Muitas vezes gostaríamos de saltar do mundo, parar nesse tempo, eternizar algum segundo: "só ficar." Mas, o trem não para. E perdê-lo seria mais desastroso do que viajar nele. O futuro se estende em seus possíveis provocantes e diversos, espertos e incertos. A vida adulta bate à porta, bosina pela esquerda, pede passagem. Tememos perder a liberdade. Depois descobrimos que nosso encontro com ela se deu num momento chamado sempre. Continuamos, que esta é a condição humana: fazer o caminho caminhando. "A esperança faz parte do ser humano. Mas, temos de construi-la", escreveu Sartre, disse tudo. Afinal: "o dia nasce novo em cada amanhecer!" O decisivo não é ficar, é transcender.

(Pedro Bertolino: pesquisa e redação).

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